Total de visualizações de página

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Xícaras de chocolate com mousse

"Não há nada melhor do que um bom amigo, exceto um bom amigo com Chocolate" Linda Grayson 

Já que a imagem fez tanto sucesso em nossa fanpage, resolvemos traduzir a receita!
Segue o passo-a-passo para essa delícia!!!! 

Copos de chocolate:



 Para fazer estes copos de chocolate, derreta cerca 115 gramas chocolate para fazer 3 copos. Faça como na imagem, mergulhe ou espalhe o chocolate na parte inferior da bexiga (use as de tamanhos pequenos). Deixe o chocolate amornar, para que não estoure o bexiga. Você pode usar o banho-maria, calor direto, ou método de microondas. Lembre-se de quebrar a barra de chocolate em pedaços pequenos para assegurar uma fusão.








               Coloque os balões cobertos de chocolate em uma bandeja coberta com papel manteiga. Você pode deixar o balão descansar por 30 minutos ou colocá-los na geladeira para endurecer mais rápido. Tenha cuidado quando você puxar os balões fora do papel. E não mantê-los apertados ou então as partes vão esmagar dentro e que não há conserto.Se houver pequenas fendas nas laterais ou no fundo, corrigi-los com um saco de confeitar preenchido com o chocolate derretido.


Mousse de chocolate:

Ingredientes: 
3/4 xícara de creme de leite 
6 gramas de chocolate meio-amargo
1/2 xícara de café expresso ou café forte 
1/2 colheres de sopa de rum escuro 
2 colheres de sopa de manteiga 
1/2 colher de gelatina sem sabor
 1pitada de pimenta de Caiena em pó.


  • Coloque 1/2 xícara de creme de leite na geladeira. Utilize uma tigela de metal. 
  • Em uma panela, misture o chocolate, café, rum e manteiga, use água quase fervendo para derreter, mexendo sempre. Retire do fogo, enquanto os pedaços ainda são visíveis. Mexendo ocasionalmente. Deixe esfriar.
  • Em uma panela despeje 1/4 xícara de creme de leite e acrescente a gelatina. Deixe a gelatina descansar por 10 minutos. Então cuidadosamente agite a panela sobre a chama do fogão. Não deixe ferver ou a gelatina passará do ponto. Mexa a mistura de chocolate resfriado e reserve.
  • Na bacia de mistura gelada, bata o creme de picos médios. Acrescente 1/4 do creme batido para na mistura de chocolate. Polvilhe a pimenta Caiena em pó em cima do creme de leite batido. 
  • Faz 3-4 porções.
Preencha primeiro com mousse de chocolate.
Você também pode adicionar uma cobertura de chantilly fresco e decore com uma pitada de pó de cacau.


Bom, agora é deliciar-se!!! Espero que gostem!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O que não se deve fazer na hora de decorar

Realmente há muitas opções sobre o que fazer na hora de decorar, mas partir na direção contrária, o que não fazer, pode facilitar a vida de quem quer decorar, mas não sabe por onde começar!!! Então ai vão algumas dicas que encontramos no blog EuDecoro, espero que gostem e que sejam úteis!
Não ignore a psicologia das cores. Cada cor tem o seu próprio significado, existindo tons mais indicados do que outros, para um espaço que se quer tranquilo, por exemplo. Antes de escolher a paleta de cores, decida que tipo de ambiente quer criar na divisão a decorar. Ponha as cores a trabalhar para si!
Evite pintar primeiro.  Hoje em dia existem milhares de cores prontas para vestir toda e qualquer parede ou teto e, se nenhuma delas lhe agradar, pode sempre misturar dois ou mais tons para obter uma cor mais exata. Por isso mesmo, escolha primeiro os móveis, tapetes e tecidos – será muito mais fácil escolher a tinta que melhor combina.
Não escolha a tinta baseada exclusivamente em amostras. Um castanho-chocolate vai parecer uma coisa no livro de amostras, à luz fluorescente da loja de tintas… e numa parede inteira do escritório lá de casa? Quando escolher uma cor, é necessário fazer uma experiência prática, só assim poderá ter a certeza absoluta. Decidida a cor, compre uma pequena lata de tinta e pinte uma pequena seção da parede em questão ou, em alternativa, pinte algumas folhas de papel e afixe-as à mesma parede. Observe-a durante alguns dias, à luz natural e artificial, antes de emitir o aval final.
O teste das cores aplica-se a tudo. Ou seja, evite comprar têxteis, pavimentos, carpetes, azulejos e papel de parede logo na primeira visita à loja. Peça diversas e variadas amostras para poder levar para casa e contemplá-las no ambiente às quais estão destinadas.
Não se contente com o medíocre, se adora o magnífico. Um litro de tinta laranja custa o mesmo que um litro de tinta branca, por isso, se adora cor não tenha receio de a usar! Tradicionalmente, as pessoas mantêm as paredes das suas casas todas brancas… porquê!? Existem milhares de cores para aproveitar, de forma a tornar a sua decoração única e um verdadeiro reflexo da sua personalidade. Se mesmo assim não quer arriscar com uma parede laranja-abóbora, saiba que pequenos apontamentos nesta cor, espalhados pela divisão e inteligentemente combinados entre si, podem produzir um efeito final espectacular.
Existe uma linha ténue entre o excelente e o exagero. Se a sua cor preferida é o roxo, é óbvio que terá de a enquadrar na sua casa de alguma maneira, mas não de todas! Pinte apenas uma parede da sala de estar desta cor, invista em alguns têxteis, aplique esses tons na casa de banho de serviço ou então reserve essa cor para o hall de entrada com um papel de parede magnífico. Não se esqueça que todas as cores têm vários tons – dos mais claros, aos mais escuros, escolha a intensidade que melhor combina consigo e com o espaço a decorar.
Não exija demais da sua paleta de cores. Comprou um sofá com riscas brancas e azuis escuras e o adora tanto que até está pensando em mandar fazer umas cortinas exatamente iguais! Não faça! É possível combinar em exagero e verdade seja dita: não fica bem em nenhuma decoração. A palavra que procura é coordenar e no caso deste sofá, talvez umas cortinas azuis escuras lisas ficariam bem, quebrando um pouco o branco do sofá; adicione mais alguns apontamentos brancos e azuis (em menor dimensão, uma vez que já tem um elemento muito forte – o sofá) e, se pensar que vai ficar com uma divisão demasiada monocromática, inclua outro tom – como o vermelho, aplicado em 2 ou 3 sítios – para equilibrar a paleta de cores.
Não ignore o ponto focal de cada divisão. Quase todos os espaços têm um elemento que salta à vista, que é impossível ignorar e, por isso mesmo, decora-se em torno do mesmo para tirar o melhor proveito de todo o espaço. Descubra o seu.
Não disperse mobiliário. A não ser que não tenha alternativa, procure não dispersar mobiliário por toda a divisão, optando antes por agrupar mobília, criando assim pequenos recantos, ideias para descansar ou conversar. Quanto mais no meio de uma divisão estiverem as peças de maior porte, mais intimista e confortável se torna o ambiente.
Evite investir em tendências. As modas vão e vêm e, no que toca a decoração, não é tão fácil trocar uma cama como um par de jeans. A decoração de uma divisão é sempre pensada a longo prazo e, por isso mesmo, é importante canalizar os investimentos para peças de excelente qualidade e que daqui a 5 ou 10 anos vai continuar adorando! Em vez de perder a cabeça por um sofá coberto em pêlo, adquira uma manta nesse material para adornar o mesmo; ou então, em vez de pintar uma parede do escritório com um cenário de Paris, porque não imprimir uma tela gigante – menos dispendiosa e mais fácil de retirar se se cansar da mesma.
Não guarde tudo só por guardar. Custa a todos deitar fora aquela poltrona que herdou da avó ou então aquela mesa de café que o acompanha desde os tempos de universidade. Claro que se uma peça não pertence, nem tem utilidade numa divisão, não deve estar lá, no entanto, isso não quer dizer que não a possa incorporar noutro espaço. Por vezes basta estofar uma cadeira ou sofá, pintar uma mesa ou um vaso para ter, instantaneamente, um novo elemento decorativo para o escritório ou o quarto.
Não exponha todos os objectos decorativos de uma só vez. Evite sobrecarregar a casa com peças de decoração, mesmo que sejam espetaculares. Cada peça exibida deve ser importante, deve encaixar na perfeição com o ambiente em que se encontra, ou seja, não deve ficar perdida. Menos é mais, por isso, guarde o que está em excesso e vá renovando o visual de vez em quando, substituindo o que está em exibição por o que está guardado.
Não se esqueça dos detalhes. Mais do que pintar paredes e dispor mobiliário, a decoração centra-se sobre a atenção ao detalhe, sobre aquilo que mostra quem é como decorador e habitante de uma casa: as almofadas perfeitas para um sofá simples, cortinados aconchegantes para um quarto de grandes dimensões, candeeiros que iluminam toda a decoração, peças que trouxe de uma viagem, um quadro fantástico, flores frescas, velas…
Não deixe que alguém faça as escolhas por você. Caso de um vendedor numa loja de iluminação, de mobiliário ou mesmo um decorador de interiores contratado. Estes devem ajudá-lo a encontrar e a criar o ambiente dos seus sonhos, não tomar todas as decisões. A última palavra tem que ser sempre sua.

quinta-feira, 15 de março de 2012

7 ideias para decorar um quarto de hóspedes

Se tiver a sorte de ter uma divisão suplente na casa que pode transformar num quarto de hóspedes, pode mesmo assim ser assolado por várias dúvidas: o que fazer? Em que tons? Com que mobília? O mais luxuoso possível ou o mais econômico? Reunimos algumas ideias para facilitar a tarefa e contribuir para uma estadia inesquecível de todos os seus futuros hóspedes.
  1. Simples é melhor.  Em termos de mobília, pode perfeitamente optar por peças mais econômicas e isto por dois simples motivos: primeiro, este é um quarto que não será utilizado todas as noites, nem todas as semanas; e segundo, porque de um momento para o outro pode necessitar de o transformar num quarto para bebé ou num escritório. Seguindo este raciocínio, pode optar, por exemplo, por duas camas de solteiro que separadas podem acomodar duas pessoas ou juntas um casal. No caso da alteração do quarto, ficará com mobília para uma criança e, mais tarde, para um adolescente. Um mobiliário simples pode sempre ser reaproveitado noutros espaços da casa. No entanto, nunca descure a qualidade do colchão – este é um requisito incontornável.
  2. Apontamentos decorativos. Embora o mobiliário possa ser mais básico, pode divertir-se com a restante decoração, dando vida ao quarto de hóspedes com cores, têxteis, arte, elementos decorativos pequenos e originais. Assim, se lhe apetecer mudar a decoração deste espaço, basta trocar os seus apontamentos decorativos por os do quarto principal, por exemplo; ou então simplesmente substituir capas de almofadas e cortinas para uma divisão renovada num abrir e fechar de olhos. 
  3. Inspire-se num tema. O quarto de hóspedes é uma tela em branco, que pode aproveitar para decorar da forma mais ousada possível. Sempre quis pintar uma parede de rosa choque? Adorava ter um espaço de inspiração oriental? Desde criança que sonha em ter uma cama com dossel? Esta é a oportunidade perfeita, por isso, aproveite. Como é uma divisão que irá frequentar poucas vezes, não corre o risco de se cansar… e os hóspedes vão certamente adorar!
  4. Limite os objetos pessoais. Não utilize este espaço para exibir objetos demasiado pessoais como fotografias – quem aqui pernoitar pode não sentir-se à vontade ou então que está a invadir o seu espaço privado. Pense no quarto de hóspedes como um quarto de hotel onde adoraria passar a noite e assim irá conseguir criar um refúgio luxuoso para os seus hóspedes, que ficarão com vontade de voltar muitas vezes. Pode, porém, servir-se desta divisão para exibir alguns livros e revistas, uma coleção sua ou artigos trazidos de viagens, para conseguir um toque criativo e surpreendente.
  5. Conforto máximo. Para assegurar que todos os hóspedes se sintam realmente à-vontade, não descure a privacidade do quarto, com cortinas apropriadas; iluminação de teto e nas mesas-de-cabeceira. O conforto conferido por muitas almofadas a decorar a cama, lençóis suaves e uma manta agradável no fundo; tapetes macios aos seus pés e uma poltrona ou banco de janela podem fazer toda a diferença.
  6. Objetos práticos. Porque se trata de uma divisão decorada exclusivamente para receber, existem alguns artigos que não devem faltar num quarto de hóspedes: cabides vazios, almofadas e cobertores suplentes, toalhas de banho, relógio e espelho. Para um toque ainda mais especial, da próxima vez que estiver num hotel guarde as amostras de shampoo e sabonete, colocando-as num bonito cesto juntamente com outros artigos úteis como pasta de dentes, uma escova nova...
  7. Espaço multifuncional. Há quem adore a ideia de ter um quarto de hóspedes mas, ao mesmo tempo, ter pena de “perder” uma divisão que poderia servir para outras coisas. Se é o seu caso, faça deste quarto, um espaço multifuncional: aproveite o armário e/ou cômoda para guardar a roupa de outras estações (deixando, porém, algum espaço livre para os hóspedes); na hora de adquirir uma cama, escolha um modelo com espaço de arrumação no seu fundo; crie um pequeno escritório num recanto. Como vê, ainda fica a ganhar!
Fonte: EuDecoro

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cores Primárias são coringas na decoração

No reino das cores, o azul, o amarelo e o vermelho dão as cartas. Em casa, eles permitem diversas combinações e dão vida nova à decoração.


Maestrinas, mães, criadoras, até mesmo ditadoras, no melhor sentido. Todos esses papéis se ajustam às cores primárias, classificação que compreende o azul, o amarelo e o vermelho. "Delas se origina a gama infinita de cores", explica Regina Johas, artista plástica. "Sua combinação é muito vibrante", completa a estudiosa.
Nas pinceladas do holandês Piet Mondrian (1872-1944), no começo do século 20, as três também ganharam destaque. Nos móveis, vale associar as cores primárias e suas combinações. Azul com vermelho, por exemplo, é um mix de personalidade. Somados ao branco, dão um toque náutico à decoração. O amarelo unido ao vermelho gera o laranja. O azul associado ao amarelo faz surgir o verde. Já a fusão do azul com o vermelho cria o violeta. Pronto, eis as cores secundárias. É aqui que, de fato, começa esse jogo programado para não acabar nunca.
 Veja como usar cada uma das cores:
Azul
O azul transmite tranquilidade e favorece o raciocínio e a intuição. Mas cuidado: os tons mais claros de azul podem acarretar preguiça e sonolência se usados em exagero. Em ambientes pequenos, a regra geral é usar cores que deem uma ideia de profundidade. E o azul é perfeito para isso!
Amarelo
"O amarelo é um tom yang, isto é, excitante, quente e solar. Por isso, estimula o otimismo em relação à vida", afirma Dirceu Galhardi, consultor de feng shui, radiestesia e cromoterapia. "Por remeter ao elemento terra, ainda nos ajuda a fincar os pés no chão", ele acrescenta.
Vermelho
No campo da decoração, o vermelho é reconhecido pela veia passional. "Ele simboliza tanto o calor, a nobreza e a sexualidade quanto a ira, o poder excessivo e a violência", diz o designer de interiores Sandro Brasil, de São Paulo. Para não cair em exagero, ele aconselha: "Sugiro reservar a paleta para os detalhes de arquitetura e para a mobília. Assim, o visual vibra na medida certa".
Fonte: M de Mulher

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cabala da casa: veja como harmozinar ambientes

Baseada nos ensinamentos do judaísmo, a cabala da casa aposta no uso das letras do alfabeto hebraico e na Árvore da Vida para trazer prosperidade ao lar


O cli le shalom ("receber a paz", em hebraico) é uma técnica de realinhamento do fluxo vital dos ambientes. O seu fio condutor é a Cabala, a parte mística do judaísmo. Conhecido como a cabala da casa, ele vem chamando atenção por se basear nas 22 letras do alfabeto hebraico. Explica-se: para os cabalistas, cada uma delas está associada a uma virtude. Quando fixadas em determinados pontos do ambiente, esses símbolos emanam diferentes potenciais para "curar energeticamente" os ambientes e seus moradores.
Na técnica, quem rege os diferentes aposentos domésticos é a Árvore da Vida (um desenho esquemático que mostra a criação do universo e os diferentes níveis de realidade). Nesse diagrama, vórtices de energia divina, as dez Sephiroth, influenciam diretamente nosso mundo, nossa existência e até mesmo nossa personalidade.
Exercício de autoconhecimento
A leitura tem início com o posicionamento da Árvore da Vida sobre a planta-baixa da casa, alinhando suas Sephiroth aos pontos cardeais. "O que faz a reprogramação dos ambientes é a inserção dos desenhos das letras hebraicas. Mas nada impede que potencializemos a intenção com o uso de cores e objetos que estejam em sintonia com a energia encontrada nessas letras", explica Sandra Strauss, criadora da técnica.
Alfabeto poderoso 
Veja a seguir as virtudes de dez letras usadas no cli le shalom e quais podem ajudá-la a reequilibrar o fluxo energético de sua casa:
1. Kether, a coroa
Ponto cardeal: Leste
Letra: vav
Cor: branca
O cômodo dessa região é considerado o pulmão da casa, por onde ela recebe a energia do universo. Por isso, a tonalidade predominante nesse ambiente deve ser o branco. E nunca se deve refletir esse canto com espelho, pois o objetivo aqui é deixar entrar o fluxo vital.
2. Chochma, a sabedoria
Ponto cardeal: Noroeste
Letra: guimel
Cor: prata
A cor prata estimula a canalização da energia, o foco e as metas a serem alcançadas por meio do poder intelectual. Vale colocar objetos que remetam à prosperidade material, como um cofrinho de moedas.
3. Binah, o entendimento
Ponto cardeal: Nordeste
Letra: caf
Cor: verde
Como a família e a cura são regidas por essa casa, vale apostar em fotografias tiradas em dias alegres, com rostos sorridentes. Nas paredes ou nos objetos, a cor verde intensifica o poder de cura evocado por esses estímulos positivos.
4. Chesed, a amabilidade
Ponto cardeal: Sul
Letra: kuf
Cor: creme
Esta é a casa da generosidade e do ato de compartilhar tudo o que se conquista e aprende. Por isso, é uma área vinculada ao sucesso e à doação. A letra kuf traz a virtude da alegria e expande os sentimentos de gratidão pela vida.
5. Guevurah, a força
Ponto cardeal: Norte
Letra: hei
Cor: vermelho
Esta é a casa da disciplina e da força de vontade. Uma boa dica para manter esse espaço saudável é colocar uma planta que exija cuidados frequentes, pois assim exercita o hábito do comprometimento.
6. Tipheret, a beleza
Localização: Centro
Letra: alef
Cor: amarelo
Esta casa rege a beleza, a saúde e a forma como se conduz a vida. A cor amarela, que pode ser inserida com flores nesse tom, aquece e ilumina essa intenção trazendo vitalidade.
7. Netsach, a vitória
Localização: Sudeste
Letra: mem
Cor: rosa
Esta é a casa que rege o amor, o casamento, a permanência e a vitória. Para estimular o romance e a parceria, Sandra sugere que se coloquem diversos tons de rosa e objetos em pares, como dois porta-retratos ou um par de castiçais, lado a lado.
8. Hod, a glória
Localização: Sudoeste
Letra: iud
Cor: salmão
Esta casa rege a vontade de melhorar a cada dia. Este ponto também está associado aos amigos, que são nossos aliados nesse percurso de autoconhecimento e com quem sempre aprendemos.
9. Yesod, o fundamento
Localização: Centro-Oeste
Letra: shin
Cor: laranja
É importante guardar muito bem esse espaço e aplicar a letra shin, que significa proteção. Pelo mesmo motivo, vale apostar nos seus objetos pessoais de proteção.
10. Malchut, o reino
Localização: Oeste
Letra: tav
Cor: azul
Está relacionada ao parto e a tudo o que envolve o universo feminino. A cor recomendada é o azul, por remeter aos arquétipos femininos das mais variadas crenças, como o manto de Nossa Senhora ou a roupa de Iemanjá.
FONTE: M de Mulher

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Acerte na hora de escolher o lugar para a TV!

Ela reina absoluta na sala de estar. Por ser a estrela do lar, a televisão merece um lugar de respeito no ambiente, onde fique em harmonia com a decoração, além de adequar distância e conforto para quem irá assisti-la.


Existe coisa mais desagradável do que ver um filme com um reflexo batendo na tela? Pois a posição certa do aparelho é fundamental. Nesse caso, basta colocá-la de costas para janelas, portas ou de um local com grande vazamento de luz. 


Outro fator que influencia é o tamanho dos móveis. Ambientes pequenos pedem televisores menores, assim como em uma sala muito ampla haverá a necessidade de uma televisão maior, para se ter um efeito nítido de imagem e compreensão do som.

Fonte: Abril.com

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Decorando com livros

Pessoais, transmissíveis ou não, objetos de cultura e de desejo, é difícil encontrar uma casa que não tenha livros. Os seus locais de repouso por excelência são as estantes e as mesas-de-cabeceira, mas como também assumem um papel decorativo, os livros podem ser exibidos com classe e criatividade.
1.     Prefere as tradicionais estantes, mas gostava de um look diferente? Em vez de colocar os livros na vertical, exibe-os todos horizontalmente, formando pequenos grupos.
2.     Alterne entre a disposição de livros verticais e horizontais, utilizando ainda pequenos objetos decorativos para dar vida às prateleiras ou estantes. Um pequeno quadro ou escultura pode servir para apoiar os livros ou então disponha objetos decorativos sobre os livros empilhados horizontalmente. No entanto, procure não encher a estante… caso contrário retirará a atenção dos livros!
3.     Disponha os livros por tamanho, de preferência horizontalmente. Coloque os exemplares maiores no fundo da estante e vá subindo, até terminar com os livros menores e finos no topo – o efeito pirâmide resulta muito bem.
4.     Uma das formas mais trendy de expor livros numa prateleira ou estante é por cor, ou seja, haverá o grupo dos livros amarelos, dos livros azuis, verdes, pretos e por aí fora… O efeito final é simplesmente espetacular.
5.     Talvez o ingrediente que falte na decoração da cozinha seja libertar os deliciosos livros de receitas dos armários e gavetas para dispor sobre a bancada de trabalho, a própria mesa de refeições ou empilhados sobre um banco de madeira de apoio.
6.     Crie dois montes de livros iguais – de preferência com exemplares grandes e volumosos – e apoie um vidro ou tábua de madeira sobre os mesmos… uma mesa instantânea.
7.     O banheiro também é um espaço perfeito para decorar com livros, dispondo-os num bonito cesto de verga, numa caixa forrada com tecido ou num banco baixinho. Aproveite para colocar livros dominados por imagens e que são agradáveis de folhear.
8.     Disponha livros debaixo de móveis com pernas altas, sempre com as lombadas voltadas para fora, de maneira a facilitar a procura e também porque visualmente fica mais bonito, principalmente se forem exibidos por cores.
9.     Esqueça os móveis por completo e utilize os livros mais grossos e resistentes que tem para servir de banco ou crie uma simples escultura vertiginosa de livros.
10.  Instale prateleiras junto ao teto, ou seja, sobre portas e janelas, para um efeito muito interessante, principalmente se percorrer todo o espaço. Esta é ainda uma excelente dica para poupar espaço ou para colmatar a falta dele numa biblioteca ou escritório já sobrelotado. É a desculpa perfeita para poder finalmente encostar lá uma escada em madeira como se vê nos filmes!
11.  Se tem uma lareira inutilizada, porque não enchê-la com uma seleção dos seus livros preferidos? Será o foco central do ambiente e um excelente tema de conversa, que pode ser alimentada à medida que vai substituindo esses livros por outros, conforme a época do ano, por exemplo.
12.  Não é comum ver livros dispostos na mesa do hall de entrada de uma casa, mas é um local tão bom como qualquer outro, mais até por ser inesperado. A seleção de livros que escolher pode dizer muito sobre você aos seus convidados.


Fonte: EuDecoro

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A receita para uma cozinha bem decorada!

Consideradas, nos dias que hoje, um dos espaços chaves da casa, as cozinhas têm sido alvos de uma maior preocupação no que toca à sua decoração. Cada vez mais pensadas e com um estilo muito próprio, para além de funcional, esta divisão pode ser o centro das atenções, onde cozinhar deixa de ser um sacrifício! Garantimos que este vai passar a ser um espaço que não se importa de visitar mais do que três vezes ao dia!

O que vai ser?
Antes de mais, que tipo de cozinha prefere? Estritamente funcional? Um lugar para toda a família? Rústica, com madeiras tradicionais, motivos campestres (zinco preto, latão, ferro forjado e porcelana) e muitos objetos em exposição? Minimalista, com linhas simples e tons neutros, deixando apenas o essencial à vista? Futurista, com destaque para tecnologia e conceitos de design ultra-avançados? Como quem decora é quem manda, o objetivo é conseguir um espaço que cumpra os seus requisitos básicos, de preferência aliado ao conforto e ao bem-estar. As cozinhas temáticas não são uma tendência muito usual, mas podem ser a solução perfeita para quem queira cozinhar num ambiente absolutamente original. Os temas, que podem ou não ser gastronômicos, incluem vinho, uma fruta específica, flores e plantas, cinema, estilo inglês ou um mote dos anos 50 – uma ideia para colocar em banho-maria!

Uma pitada de cor
Cada vez mais um ponto de convívio, ao invés de um local chato e de trabalho, a cozinha requer, por isso mesmo, cores quentes e alegres – os amarelos, laranjas e vermelhos são cores que estimulam o apetite, são fontes de energia e de bem-estar. O clássico branco é, como todos sabemos, intemporal, sendo sempre uma escolha acertada porque, para além de transmitir um ambiente de limpeza e ordem, empresta maior amplitude à divisão e pode facilmente ser conjugada com outros tons. Uma tendência que não parece sair de moda é a combinação sublime entre madeira, pedra e inox – um efeito visualmente apelativo que pode ser potenciado com pequenos apontamentos em cores que invocam especiarias tão diversas como a mostarda, páprica, salva, orégano e canela. Haverá uma paleta de cores mais apropriada para a cozinha?  

Paredes poderosas
Grande parte das paredes de uma cozinha está ocupada com armários e eletrodomésticos, por isso mesmo terá que aproveitar o que resta, da melhor forma possível. Seja tinta, papel de parede, azulejo ou madeira, dê vida à sua cozinha com cores surpreendentes, repletas de arte e fotografias ou transformem-a num quadro magnético ou de giz para as receitas preferidas, os recados, ímanes divertidos, fotos de família ou os desenhos do seu filho.

Armários para sempre
Os armários são a mobiliária chave de qualquer cozinha, conferindo-lhe o seu aspecto global… daí que têm de ser visualmente atraentes (e se resistirem às dedadas ainda melhor!). O post-forming (disponível em vários padrões e textura, até imitação de madeira!) é o material mais econômico e, mesmo assim, muito atraente; o MDF é um excelente substituto da madeira maciça, com os mesmos níveis de qualidade e de manutenção e pode ser pintado à cor da sua escolha; o vidro é um elemento que, integrado numa cozinha, cria logo um efeito mais leve, no entanto, deve ser utilizado com moderação; o lacado apresenta uma boa relação preço-qualidade e não faltam cores por onde escolher; a madeira fica sempre bem e, apesar de ser a opção mais cara, revelar-se-á um investimento á longo prazo. Se procura ideias económicas, porque não pintar os velhos armários brancos, de preto ou azul-escuro, ou simplesmente renovar os puxadores!

Eletrodomésticos, os salva-vidas!
Nos dias que correm, os eletrodomésticos são os melhores amigos de qualquer cozinheiro! Sem dúvida que os encastráveis são sempre uma excelente opção porque poupam espaço e conferem uma maior organização à cozinha. Para que na “hora H” tudo funcione a 100% considere estas dicas: se possível, coloque o fogão/placa junto de uma janela para uma maior extração de fumos e odores; indispensável, o microondas deve estar sempre elevado para não ocupar o espaço precioso da bancada; não se esqueça que as geladeiras têm portas grandes, ou seja, necessitam de bastante espaço para abrirem!

Todos para a mesa!
A mesa e as cadeiras são, muitas vezes, o centro das atenções numa cozinha e isso é bom, desde que seja pelos motivos certos! Antes de escolher um conjunto, considere o espaço disponível, quantas cadeiras vai precisar, o nível de conforto que quer (vai ser palco de refeições longas ou apenas do pequeno-almoço super-rápido?) e não descure as cores já existentes nos armários, chão e bancada para facilitar a escolha. Para aproveitar o que já tem, pinte a mesa e as cadeiras ou embeleze-as com capas apropriadas ou assentos confortáveis (laváveis na máquina, claro!).

Cozinha, luz, ação!
Uma cozinha bem iluminada é uma cozinha onde apetece estar! Para além de uma boa luz de teto (por norma fluorescente ou com focos de halogéneo), não feche os olhos a outras opções: uma calha instalada ao longo de toda a bancada (debaixo dos armários superiores) fica bonita e permite uma maior iluminação do local de confecção; luz no interior dos armários tem um efeito decorativo muito agradável, assim como um candeeiro suspenso sobre a mesa de refeições.

Moda cozinha
A acompanhar as tendências da moda estão os têxteis-lar especialmente concebidos para a cozinha. De cores sólidas e apelativas, para completar o cenário pensado para esta divisão, desde toalhas de mão, de louça e de mesa, aos aventais, pegas e cortinas. A tudo isto se junta os serviços de louça e faqueiros de linhas contemporâneas, canecas, tigelas de cereais... Enfim, o cenário perfeito para refeições inesquecíveis! A cozinha já é por si só, um local cheio de movimento e agitação, por isso, atenção aos padrões muito elaborados – podem criar mais caos do que harmonia.

As ideias são muitas, procure aquela que falta para completar a receita de uma cozinha bem decorada… a sua!

Fonte:  EuDecoro

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

10 segredos para ter uma casa (e uma vida) mais feliz!

Valorizar o simples, o cotidiano, a luz que invade a sua mesa na primeira hora do dia, as plantas que brotam inesperadamente. Enxergar os detalhes que cercam o seu lar pode ser a fórmula para ser feliz agora.
Pode ser que nem você saiba ainda o que vai querer da sua vida daqui a cinco ou dez anos, mas a designer holandesa Lidewij Edelkoort tem uma boa ideia a respeito. Aos 61 anos, 20 deles dedicados a estudar comportamento de consumo em vários países, Li é conhecida como a maior autoridade em previsão de tendências do mundo. De seus escritórios em Nova York, Paris e Tóquio, ela antecipa para clientes como Nissan, Lacoste e Coca-Cola quais serão os nossos próximos desejos. Não só na estação seguinte, mas na próxima década. “As pessoas falam como se eu fosse uma mística, uma adivinha. No entanto, tudo o que faço é prestar atenção no mundo”, diz ela.

O resultado de suas análises é editado em catálogos exclusivos para seus clientes e na revista semestral Bloom – em que, ao contrário do que se possa imaginar, não se encontram projetos, paletas de cores nem tendências batizadas com algum nome criativo. Nada disso. São cadernos de inspiração, de convite à criação, à reflexão sobre nossos desejos profundos, instintivos, que normalmente acabam soterrados pela correria da vida. São conceitos abstratos e imagens etéreas que servem como excelente ponto de partida para a concepção de todo tipo de produção – inclusive dos seus projetos de construção e reformas.

Numa tarde nublada do outono parisiense, Li apresentou alguns desses conceitos, dessas vontades que ela batiza de “culturais”. 
1. O dom da luz 
A janela é um espaço privilegiado da casa. Ela emoldura a paisagem e funciona como uma ponte entre o que está dentro e o que está fora. Ela convida a sair e traz para a casa um pedaço do resto do mundo. Quando pensar em cortinas, não queira isolamento. Modelos pesados – como os de veludo vermelho do teatro – só são bem-vindos como um jeito inteligente de dividir ambientes, no interior da casa. Nas janelas, cortinas são cúmplices da luz, não seus algozes. Devem ser de fibra natural, para balançarem ao vento, como o vestido de uma criança correndo pelo corredor, depois de um banho fresco no meio de uma tarde de verão. A luz não é um detalhe: ela é a vida por completo. Deixe o sol da manhã acordá-lo, tocando de leve a sua pele. Sinta no seu corpo a alegria de estar vivo. 
2. O cuidado dos outros 
Talvez você já tenha presenciado a cena de um reencontro de pessoas queridas em um aeroporto e, mesmo sem conhecer os envolvidos, tomando aquela alegria como sua. A explicação para esse sentimento: você faz parte da grande família dos homens. Cada vez que um idoso segurar um bebê no colo ou você tocar a barriga de uma mulher grávida, ou que a mão calejada de um homem segurar delicadamente a de um menino, você vai fixar essa cena em sua mente. Pense na sua família, nos seus amigos, na necessidade que cada ser carrega de trocar experiências e de entrar em contato. Não negligencie a conexão íntima, rústica, que não passa pela palavra. Valorize a simplicidade da amizade entre todos os espíritos – até mesmo com seu cachorro, com um gatinho de rua. Apaixone-se pelo ciclo da vida e compartilhe com o outro a essência desse modo de viver. 
3. A beleza do inacabado 
Há milênios, os japoneses cultivam uma estética baseada na aceitação da transcendência e do eternamente inacabado. Concebida como a beleza do imperfeito, do impermanente e do incompleto, a filosofia wabi-sabi se expressa no ritual do chá, nos arranjos de ikebana, no exercício interminável de manter um jardim feito de pedrinhas e areia, na qual você desenha e redesenha com a ajuda de um ancinho. Mais do que o resultado final, é o ritual que importa. Amar o inacabado é aceitar que viver não se trata de atingir um objetivo – que, no fundo, a gente nunca chega lá. O que importa é o caminho. Celebre o assimétrico, o instável. Ninguém precisa recuperar o jardim zen que teve um dia para entrar em contato com essa filosofia. O desafio é construir seu jardim zen interno, espiritual. Encontrar o seu ritual eternamente inacabado, que não tenha nenhum objetivo maior a não ser fazer você feliz. 
4. A ordem das coisas 
Você já percebeu como nossas casas estão cada vez menores? Mas pense bem: por que isso é ruim? Em menos cômodos há mais convivência. Estamos mais perto de quem amamos. Não é uma questão de espaço, mas de organização. Em uma casa menor, só cabe o que importa – então livre-se de tudo o que entulha a vida. Delete o supérfluo. Arquive as memórias. Seus móveis precisam servir para alguma coisa: tenha estantes, use gavetas, crie caixas. Ouse reciclar, acolha os materiais baratos – pense em papel kraft, em caixas de feira, em nichos de madeira. Nutra o hábito de classificar o essencial. Faça da organização um ritual de purificação – não uma penitência. Resuma. E, sobretudo, permita o vazio e o celebre. Ele é um convite à criação.  
 5. As habilidades das mãos 
Disponha um arsenal sobre a mesa: lápis, lã e agulha de tricô, uma xícara de farinha, um pedaço de tecido. Agora desafie suas mãos a escolher suas armas. Ao ataque: crie. Usar as habilidades das mãos dá sentido à vida. Muitas vezes ouvi, e tenho certeza de que você também, pessoas dizerem “no dia em que eu tiver meu ateliê, vou pintar quadros”, ou então “vou fazer esculturas...”, diz Li. Todos nós sabemos que não precisamos de nada disso. Simplesmente “vá lá e faça.” Grandes criadores contemporâneos, como o arquiteto italiano Andrea Branzi, concebem móveis nos quais acoplam criações: gravuras, pinturas, esculturas que já vêm como parte de uma estante. Mas logo ao lado há um nicho, um espaço vazio, convidando a ser ocupado por você.
6. A cura pelas plantas 
Aprenda com as plantas a viver o momento presente. Amanhã a flor pode já ter murchado. Amanhã pode ser que não chova – ou que falte o sol. Aprenda com as plantas a não economizar experimentações. Viva o hoje intensamente. Aprenda a aceitar o eterno ciclo da mudança de estações como uma bênção. Receba cada fase como um novo começo – e não como um novo fim. Tenha em mente que é sempre possível replantar, mudar de terra. Celebre, numa simples mudança de jardineira, a promessa da terra nova. Os budistas dizem que, se pudéssemos perceber claramente o milagre que representa uma simples flor, nossa vida mudaria por completo. Contemple a vida em suas infinitas escalas – da planta inteira, raiz, caule e folhas, ao microcosmo de cada nervura de folha. Cerque-se de plantas, aprenda com elas. Acredite numa vida mais saudável e mais perto do natural, em que as plantas sejam acolhidas numa casa como seres e não como objetos. 
7. O sentimento de liberdade 
Vivemos uma era nômade, sonhamos com evasão. Queremos ter raízes – mas precisamos poder nos livrar delas de vez em quando. A mobilidade tornou-se uma urgência. Poder mudar permanentemente sua casa de lugar tornou- se o idílio do nosso tempo. “Nas minhas férias, conheci um jovem que viajava por uma rota de praias em seu coupé conversível, luxuoso”, conta Li. “A cada dia ele chegava a uma cidade diferente e instalava ao lado do carro uma minúscula tenda de camping para uma única pessoa, onde passava as noites. No contraste de seu belo carro com esse estilo de vida de uma simplicidade fundamental, extrema, eu vi o sonho contemporâneo de liberdade.” O verdadeiro luxo de hoje em dia é poder ser livre. Dormir numa rede. Não seguir a moda. Desenvolver uma relação mais profunda com os objetos que estão em seu entorno, buscar o essencial. Ter uma vida portátil. 
8. Assar o pão 
Do cheiro de pão no forno emana a promessa de um belo dia pela frente. Água, farinha, sal e fermento. Nenhum alimento é mais simples. Nada pode ser mais essencial. Toque o relevo da casca, saboreie o barulho que ela faz ao ser partida com as mãos. Experimente a textura do miolo que se desfaz lentamente enquanto uma fumaça suave e quase transparente convida: me saboreie. Ame o cotidiano com o mesmo amor incansável com que todas as manhãs celebramos a nossa paixão pelo pão. Cultive pela vida esta mesma instigante e insaciável fome. 
9. A alegria do lar 
No fundo, a ideia é esta: a sensação que você tem quando volta de uma longa e cansativa viagem. Você deita na sua cama, encosta a cabeça no travesseiro, coloca sua música preferida para tocar, fecha os olhos e constata: “enfim, em casa”. Ao seu redor estão seus livros favoritos. Seus quadros favoritos. Suas comidas favoritas. Suas pessoas favoritas. Você vai andar de pijama. Vai beber leite. Vai cozinhar. Vai dormir debaixo de camadas e mais camadas do lençol mais macio que tiver. E vai almoçar no chão da sala – se decidir assim. Pense nos seus sonhos de criança, quando tudo o que você queria era morar numa cabana na árvore. O que você levaria para lá? Seu brinquedo preferido, sua comida preferida, seu amigo preferido – e não muito além. É disso que se trata ter uma casa, um refúgio no qual você se reconheça em todos os objetos e móveis. 
10. Patchwork de culturas 
Um quimono e um turbante árabe. Uma louça chinesa sobre uma tapeçaria mexicana. O cocar de um índio brasileiro enfeitando uma máscara africana. Artefatos de todos os povos, de todas as épocas, contam as mesmas histórias de valentia, de valores, de respeito. Conectar culturas é celebrar o que existe de comum em toda a humanidade. Antes de os europeus chegarem às Américas, povos indígenas de norte a sul do continente desenvolveram o ikat, uma técnica de tecelagem feita a partir de fios retorcidos. Nunca foi possível identificar onde a tradição começou. Estampas semelhantes e técnicas idênticas surgiram em diferentes pontos do continente americano ao mesmo tempo. “O ikat é a metáfora perfeita das conexões que existem entre as culturas”, ensina Li. “A força espiritual que conecta as diferentes tradições. Um jeito nômade de descobrir conexões e celebrar as ligações invisíveis dos povos.”
Fonte: Revista Casa e Jardim